Manuel Hermínio Monteiro (10-9-1952 - 3-6-2001)
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«Há muitos e muitos milhares de anos, a poesia aproximou-se do homem e tão próximos ficaram, que ela se instalou no seu coração. E começaram a ver o mundo conjuntamente estabelecendo uma inseparável relação que perdurará para sempre. Não demorou muito a que a poesia se emancipasse, autonomizando-se. Como uma rosa de cujas pétalas centrípetas emana a beleza e o mais intenso perfume, sem nunca prescindir da defesa vigilante dos seus espinhos, assim cresceu livre a poesia carregada de silencioso mistério e sedução.»
Manuel Hermínio Monteiro
in Rosa do Mundo -
2001 poemas para o futuro,
2001, p. IX.
1 comentário:
abrir a Rosa do Mundo e fecharmo-nos naquele sonho. e vai-se lá entender a razão de um destino assim.
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