Ossos longos, ossos chatos, ossos curtos, ossos irregulares. O osso é uma estrutura exclusiva dos animais vertebrados - a única que lhe sustenta o corpo e apoia os músculos para o movimento. É osso o que protege cada órgão vital do nosso corpo: o crânio protege o cérebro, as costelas, o coração. SUB-STANTE.
domingo, julho 31, 2011
Dia grande
sábado, julho 30, 2011
sexta-feira, julho 29, 2011
De mãos
quarta-feira, julho 27, 2011
Oh as casas as casas
Oh as casas as casas as casas
as casas nascem vivem e morrem
Enquanto vivas distinguem-se umas das outras
distinguem-se designadamente pelo cheiro
variam até de sala pra sala
As casas que eu fazia em pequeno
onde estarei eu hoje em pequeno?
Onde estarei aliás eu dos versos daqui a pouco?
Terei eu casa onde reter tudo isto
ou serei sempre somente esta instabilidade?
As casas essas parecem estáveis
mas são tão frágeis as pobres casas
Oh as casas as casas as casas
mudas testemunhas da vida
elas morrem não só ao ser demolidas
Elas morrem com a morte das pessoas
As casas de fora olham-nos pelas janelas
Não sabem nada de casas os construtores
os senhorios os procuradores
Os ricos vivem nos seus palácios
mas a casa dos pobres é todo o mundo
os pobres sim têm o conhecimento das casas
os pobres esses conhecem tudo
Eu amei as casas os recantos das casas
Visitei casas apalpei casas
Só as casas explicam que exista
uma palavra como intimidade
Sem casas não haveria ruas
as ruas onde passamos pelos outros
mas passamos principalmente por nós
Na casa nasci e hei-de morrer
na casa sofri convivi amei
na casa atravessei as estações
Respirei – ó vida simples problema de respiração
Oh as casas as casas as casas
Ruy Belo
Todos os Poemas
Assírio & Alvim
2000
segunda-feira, julho 25, 2011
Da necessidade de sublinhar um sublinhado - 3
domingo, julho 24, 2011
sexta-feira, julho 22, 2011
quinta-feira, julho 21, 2011
Da necessidade de sublinhar um sublinhado - 2
quarta-feira, julho 20, 2011
Time and Eternity - Part Four
THE SUN kept setting, setting still;
No hue of afternoon
Upon the village I perceived,—
From house to house ’t was noon.
The dusk kept dropping, dropping still;
No dew upon the grass,
But only on my forehead stopped,
And wandered in my face.
My feet kept drowsing, drowsing still,
My fingers were awake; 10
Yet why so little sound myself
Unto my seeming make?
How well I knew the light before!
I could not see it now.
’T is dying, I am doing; but
I ’m not afraid to know.
terça-feira, julho 19, 2011
segunda-feira, julho 18, 2011
Das Minhas Reflexões nos transportes
sábado, julho 16, 2011
quarta-feira, julho 13, 2011
Pessoas que me entendem
A entrevista está aqui na íntegra.