quarta-feira, novembro 12, 2008

“I can’t go home. Tessa was my home.”


T., eu, A., N.

Há dias em que me apetece fazer um intervalo para ir fumar; arranjar uma janela, uma varanda, uma janela que se abra para uma varanda, para fazer pequenos círculos de fumo e frio, isso. Há dias em que me apetece dizer palavrões; arranjar um sítio, sem gente, sem ecos, para os gritar à vontade. Há dias em que me apetece saltar para o céu do topo de um prédio de muitos andares; poder sentir minha, a liberdade desse voo maior.

Esses são os dias, os momentos de cada dia às vezes, em que quero ir para casa. Aquela casa mais dentro, que recrio nos espaços e nas pessoas que vou habitando, nos locais e nas pessoas por que vou passando; aquela casa que reconheço tantas vezes em lugares e pessoas tão diferentes; aquela casa que sinto no abraço, ou no sorriso, que sei só, só, para mim.



3 comentários:

Ouriço-Cacheiro disse...

Essa também a minha "casa"!
Tenho MUITA pena de não conseguir estar na apresentação para te dizer um olá e dar um beijinho...

Joana disse...

Ouriça,

Não?

Vai-se já tratar disso... ;)

Jinhos.

Marta disse...

Era esta a foto de que me falavas!;)

Jinhos.