terça-feira, julho 29, 2008

Madrinha, eu?!


Passa das onze da noite e estou a ouvir o The Story da Brandi Carlile. Devia estar a dormir mas em vez deixo-me embalar pelos ecos dos EUA que a música me traz.
Ecos. De quando os EUA eram aqui. E eram perto. E longe. Um longe bom por ser perto.

Devia estar a dormir, mas... é difícil. Estou exausta. Passei o dia com a minha melhor amiga. Passei o dia a tentar fazer o que exercitara e prometera a mim mesma todo o fim de semana: remendar um coração, o dela, o da minha melhor amiga, a que nunca deixou o meu lado esquerdo desde o nosso primeiro dia de aulas na Faculdade... há dez anos.

Coisa impraticável, impossível, essa de remendar corações.

Chego a casa. À minha casa vazia nas tardes deste verão. Venho aqui. Vou ao Sitemeter. Coração apertado. Regresso aqui. Vou ao Messenger. Amigos. Conversa posta em dia. Encontros, almoços, jantares, lanches, cafézinhos... do resto desta semana de férias devidamente marcados e confirmados, fui convidada para Madrinha. De um casamento. De uma grande amiga. Eu. De todas as nossas amigas, eu. Eu.

Escreve-se assim: m-a-d-r-i-n-h-a, a palavra a-mi-za-de.

2 comentários:

Ouriço-Cacheiro disse...

Já pairei assim também. é bom sentir amor dos amigos, e raro, muito raro. Que sejas bem vinda a casa!

Joana disse...

Pairar... verbo bonito!!! É exactamente isso!... E sim é bom, e sim é raro, precioso, inestimável, maravilhoso, raro, raro, raro... como raras são as pessoas boas, que nos fazem bem, que nos batem à porta para um sorriso, que vêm a este cantinho para dar as boas-vindas :P, que temos a honra de chamar amigas.

:*