Há dias que parecem velhos. Dias vestidos de negro. Cansados, vazios, tristes e sós.
Há dias que parecem domingos. Dias lentos, preguiçosos, de sofá, pijama e apple crumble com gelado.
Há dias que parecem quartas. Intermináveis, esgotantes, longos, longos, longos.
Há dias que parecem regaços. Apegamo-nos a eles, muito, muito, muito; adormecemos neles e adiamos, dia após dia, o acordar.
Há dias que parecem remoinhos. Absorvem-nos até ao âmago e afastam-nos do nosso mundo.
Há dias que parecem verões. São os dias dos amigos, dos almoços, das conversas e dos risos, dos telefonemas à beira-mar, ao fim do dia.
Há dias que lembram um cais. Um adeus grande, até sempre.
Há dias que parecem uma parede. A que segura o edíficio e nos segura a nós ao entrarmos nesse novo mundo.
Há dias quietos. E bons. Todos nossos, para guardar.
Dias como hoje.
4 comentários:
...a beleza dos dias está na sua variedade. cada um a estimular sentidos e emoções diferentes. Há que aproveitá-los todos... para poder dizer no fim que vivemos intensamente!
Beijicos
Touché!
:))))
Jinhos.
Olá Joaninha
Tive uns dias daqueles que parecem "velhos".
Mas hoje, tenho um dia dos bons. Daqueles, todos nossos, em que apetece visitar as pessoas de quem mais gostamos.
Grande abraço, Joaninha
Beijinhos
Todos os dias são diferentes, depende da maneira como acordámos e como nos sentimos para encarar a vida a partir desse momento...
Hoje sinto-me como uma segunda, enérgico...
Beijinho*
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