- Então, está onde quer!... Que bom!
- Não, não estou.
- Não?! Então, onde queria estar?
- ...
Tenho muito a mania de olhar as pessoas nos olhos quando falo. Tenho muito a mania de achar que isso conforta. Tenho muito a mania de perguntar. Tenho muito a mania de achar fácil fazer perguntas nunca pensando que podem ser difíceis as perguntas que faço tão facilmente. Como se isso garantisse ao outro que a resposta é fácil. E a resposta é fácil. Todas as respostas são fáceis. Especialmente as (mais) difíceis. Difícil mesmo é ultrapassarmos os nossos medos, as nossas inseguranças, a nossa humanidade, ultrapassarmo-nos, e dizermos fácil aquela palavrinha difícil. Ou aquelas. Conforme. Se calhar, tenho muito a mania.
Quando acaba o meu dia, especialmente ali pelas cinco e meia, seis da tarde, doze horas depois de ter acordado, quinhentas construções possessivas depois de termos tomado o pequeno-almoço, quando por fim saio e ao descer a rua, remexo a mala à procura dos óculos de sol, queria muito estar no teu colo. Ou naquela zona minha entre o teu ombro e o teu peito. Ou dentro da tua mão. Ou de passagem pelo teu pescoço. Ou a meio centímetro da tua cara.
Como se levar comigo uma impressão de ti fosse vital, me assegurasse o ar até ao teu sorriso meu do dia seguinte, de todas as manhãs.
Onde queremos estar pode ser um lugar difícil. Mas, se me perguntasses, dizia-te fácil, fácil, num abraço.
4 comentários:
Joana, floriste a minha manhã!
Ouriça,
Nope. Tu é que floriste a minha. :)))
Acho que nunca tive um comentário tãaaaaaaaaao bonito!
Todos os Jinhos para ti.
Linda... E mereces estar nesse abraço! E em muitos outros abraços de quem te quer bem (remember?. Bjufas
I sure do. :))))))))))
;)
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