Ossos longos, ossos chatos, ossos curtos, ossos irregulares. O osso é uma estrutura exclusiva dos animais vertebrados - a única que lhe sustenta o corpo e apoia os músculos para o movimento. É osso o que protege cada órgão vital do nosso corpo: o crânio protege o cérebro, as costelas, o coração. SUB-STANTE.
sexta-feira, julho 30, 2010
Recordá-lo assim
quinta-feira, julho 29, 2010
De vozes que vêm ter connosco no quase sono
sábado, julho 24, 2010
De ir e voltar
sexta-feira, julho 23, 2010
domingo, julho 18, 2010
segunda-feira, julho 12, 2010
sexta-feira, julho 09, 2010
terça-feira, julho 06, 2010
"Eu gostei sempre muito de olhar as árvores, os animais, o mar, os céus, o mundo. É a vida (...)"
Imagem daqui
Foram eles que me deram o sangue para viver.
E sobre a eterna questão das relações entre realidade e ficção; a sua escrita reflecte a sua experiência de vida?
A ficção emerge da realidade. O sol e o menino dos pés frios (1971) tem muito de alunos que fui encontrando. Mesmo O Palhaço Verde (1962) nasceu quando eu estava em Portalegre e fui ao circo e os circos da província eram muito pobres. Eu acho que o circo tem tanto de mágico como de trágico. E o "menino dos pés frios" é, por exemplo, um rapazinho que eu conheci no Cabedelo (perto de Viana do Castelo), que vendia moinhos de vento na praia, chamava-se Joaquim e foi meu companheiro de praia durante dois anos. Ele dizia-me que os pais andavam pelas feiras e que ele dormia numa taberna, na estrada, e todos os dias de manhã lá aparecia ele com os seus moinhos. Aí está uma realidade. Uma, entre tantas mais.
Na sua poesia é nítida a ligação que mantêm com a Natureza.
Eu gostei sempre muito de olhar as árvores, os animais, o mar, os céus, o mundo. É a vida, das várias recordações que tenho da infância. Recordo que na quinta onde nasci e vivi, em Benfica, havia flores, árvores, animais. Tal como na aldeia distante da minha avó paterna.
Não é das escritoras que acha que os jovens lêem menos hoje em dia?
Podem parecer ler menos, porque a massa dos jovens escolarizados é grande. Mas lêem. Antigamente esse espaço de potenciais leitores era muito mais reduzido, hoje há uma maior diversidade de circunstâncias para se ser leitor. O tempo de que o aluno dispõe também é diferente. A televisão podia ter um papel não digo didáctico, no sentido estrito do termo, mas fecundo na abertura para a cultura, não uma cultura elitista mas a cultura autêntica da vida com verdadeiro entendimento da Infância e da Juventude. E também temos os computadores e a Internet, ainda assim não podemos deixar que a "leitura" fique só por aí. De forma alguma.