quarta-feira, janeiro 26, 2011

“a arte é filha da memória”

Imagem daqui

«Em Génova, naquela noite, ouvia a voz dela, ouvia os poemas dela ditos por ela, e via-a a ela e à poesia dela. Tudo tão real quanto fantástico. Como ela o foi, como ela o é. Mesmo quando nada restar da poesia dela, mais do que um verso ou um fragmento. Não foi só isso que nos ficou de tantos poetas da Grécia Antiga? Mas, porque outros os amaram como alguns amaram Sophia, esse resto é quanto basta. Porque “a arte é filha da memória”. Sophia, eu lembro-me.»


João Bénard da Costa
“Sophia: memória – 2 de Julho de 2004”
in Crónicas: Imagens Proféticas e Outras
2º volume
Assírio & Alvim
2010.

Retirado daqui.

1 comentário:

ana disse...

A Sophia sempre!
bem lembrado. :)