Hoje fazem anos este senhor e este. Acompanharam-me a adolescência e a juventude, e, naturalmente, sem saberem, ajudaram-me a crescer e a ser parte do que sou hoje - um hoje de algum tempo a esta parte: deixamos de ter algo para se ser, realmente ser, a partir dos vinte e cinco, parece-me. Coisas para outra reflexão.
Não faço a menor ideia de quem são os ídolos das pessoas que têm hoje entre quinze e dezoito anos, não sei se dez, quinze anos depois da idade actual se vão levantar da cama a pensar no peso das efemérides da geografia pessoal que é sobretudo afecto; se antes de se sentarem à secretária para começar o dia procurarão matar saudades desses tempos remotos, buscando na estante a edição velhinha, anotadíssima, da obra que propiciou aquele primeiro encontro; não sei perturbam, se inquietam, se questionam, os ídolos actuais, os mais jovens para lhes transmitir alguma coisa viva e transformadora do que cada jovem quer ser neste mundo em constante mutação e permanência no essencial.
Hoje - hesito entre uma conjunção explicativa e uma adversativa - o meu sublinhado maior vai para aqui.
2 comentários:
ai que nunca pensei ver o vitor baía neste blogue! ahahah! estou contigo! :p
Vanessa,
Tshiiiiiiii, anda por aqui em uma dezena de posts desde a fundação deste blogue... ;)
Jinhos.
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