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Até um caco oferece ao espelho infinitude e “basta dois (espelhos) para que um reflicta o outro, com uma vibração que se propaga ad infinitum como uma mensagem tensa e insistente, um líquido no qual podemos mergulhar a nossa mão fascinada e retirá-la a gotejar [...] dos reflexos daquela água concentrada.”
Clarice Lispector
crónica a propósito de
“Os Espelhos de Vera Mindlin”
2 comentários:
JJ,
Belíssimo. Ando a ler uns contos dela. Este excerto é muito bonito!:)
Bjs.
que bonito... *
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