segunda-feira, maio 16, 2011

Do infinito

Imagem daqui

Até um caco oferece ao espelho infinitude e “basta dois (espelhos) para que um reflicta o outro, com uma vibração que se propaga ad infinitum como uma mensagem tensa e insistente, um líquido no qual podemos mergulhar a nossa mão fascinada e retirá-la a gotejar [...] dos reflexos daquela água concentrada.”


Clarice Lispector
crónica a propósito de
“Os Espelhos de Vera Mindlin”

2 comentários:

ana disse...

JJ,
Belíssimo. Ando a ler uns contos dela. Este excerto é muito bonito!:)
Bjs.

Vanessa disse...

que bonito... *