Os amigos sabem de coisas que nós nem desconfiamos. Ou desconfiam de coisas que nós nem sabemos (bem).
Os amigos, do tanto que são e sentem, têm curiosidade: perguntam, fazem aquelas perguntas, difíceis, a que não queremos, conseguimos responder. Mas sabem sempre tudo. Souberam desde sempre.
Os amigos não insistem, não forçam. Encontram dentro todas as respostas a todas as perguntas.
Os amigos planearam-nos as bodas. As que nós planeámos. Se calhar, precisamente na mesma altura, como o mesmo ardor, o mesmo carinho e a mesma poesia, de sapatos vermelhos ao longo do arco-íris, com que as planeámos.
Os amigos também ficam estupefactos. É absurda, crua e deixa-nos a todos descalços, ou pior, sem chão nem céu, a verdade, a realidade, por vezes...
Os amigos têm sabedoria e soluções e conselhos e muita pena em que não tenha sido. Quase a mesma pena que nós. Quase a mesma, quase...
Os amigos entendem quando lhes fugimos, ao dobrar a esquina da última resposta. Os amigos entendem. Os amigos entendem.
6 comentários:
Gostaria de estar por aí nessa faixa dos amigos que "entendem", mais do que na dos que"sempre souberam". Qualquer destes status tem tantos pressupostos...
Beijinhos.
E está! :) Este post surgiu no seguimento de uma conversa com uma outra amiga, mas ao escrevê-lo não conseguia deixar de pensar em si... acredita? (Não se vê em cada letrinha? :P....)
Jinhos, muitos, muitos, muitos.
:))
Mas quem foi a maluca que te planeou as bodas, hun? Espero que ela tenha pensado num vestido de noiva bem bonito, ehehehe.
Granted: as bodas saíram da cabecinha sonhadora de sua excelência! :P
Quanto ao vestido, bem... Vamos pensar em bodas (aniversário) e bolo com morangos e chantilly, e punhamos de parte as bodas que exigem vestidos champagne sem mangas, com muitos folhos e uma rosa à cintura... oops, big mouth! :))))
Jinhos.
amigos, essa espécie em extinção. A National Geographic tem de se debruçar sobre a questão.
ESSENCIAL!!!!!!!!!!!!!!!!
Beijicos!
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