1.
Fiz-me embrulho para presente
para ofertar-me aos amigos.
(Sempre fui o mesmo homem:
papel de seda, uma fita.)
2.
Amei tanto, tanto mesmo:
só me chamaram poeta.
Sorri tanto, e só sabiam
que eu tinha dentes bonitos.
3.
Guardei-me um dia no mar
chorei ondas pela praia.
Em mim nasceu uma flor
porque sempre fui jardim.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Antônio Brasileiro
4 comentários:
Um homem sensível... coisa rara!
A,
Há poucos,pouquíssimos, mas que os há, há!!! ;)
Jinhos.
:)
Falai no mal... Jinhos K.
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