segunda-feira, maio 01, 2006

O holandês que descobriu a pólvora



Co Adriaanse
"Baía é uma grande pessoa"

Mesmo em final de época, Adriaanse anotou detalhes para corrigir no jogo do FC Porto, ainda que tenha preferido concentrar-se nos pontos positivos de um dia festivo. "O ambiente foi impressionante", exclamou, enumerando depois os tais pormenores que discutirá com a equipa. Quanto mais não seja porque ainda há um título para assegurar, no Jamor. "A nossa primeira parte foi má, contra dez jogadores do Guimarães. Melhorámos na segunda, criando algumas oportunidades, mas faltou-nos precisão no passe. Estou contente com esta vitória, que deixou também os adeptos felizes", afirmou na "flash-interview" à Sport TV. Depois de uma época conturbada, Adriaanse conseguiu arrancar os aplausos dos adeptos. O holandês disse perceber os motivos da contestação a que esteve sujeito: "É normal, porque mudo muito as posições, o sistema e os jogadores. Os adeptos gostam de Jorge Costa, Hélder Postiga ou Vítor Baía. Compreendo-os, mas queria fazer uma equipa nova e, agora, temos uma equipa jovem, com muito futuro."

A utilização de Vítor Baía gerou uma onda de entusiasmo no estádio, que se levantou para aplaudir de pé a decisão do treinador. Adriaanse elogiou o guarda-redes, apesar de preferir Helton como titular, e achou que deveria dar a Baía uma oportunidade para se despedir convenientemente dos adeptos. Esta temporada, claro. "Vítor Baía é uma grande pessoa, muito profissional. Dá muito apoio a Helton, ao grupo e a mim", sublinhou o holandês."
In "O Jogo", 01/05/06
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Apesar de ser o atleta do futebol internacional com orecorde de títulos (são já 28), Vítor Baía continua acelebrar cada conquista como se fosse a primeira. Ontem, era evidente a sua alegria, justificada pela oportunidade que lhe foi concedida por Co Adriaanse de ser saudado pelos adeptos do Dragão. Foi a eles que o guarda-redes agradeceu, dedicando-lhes também o momento especial que o clube vive.
“Foi gratificante e um momento de grande emoção.Tudo o que dou, é com grande gosto e um carinho extraordinário. Esta gente é fantástica e desde os meus 18 anos que existe esta empatia. Os adeptos do Porto estarão para sempre no meu coração. Foi um momento de grande emoção quando entrei em campo e eles sabem que nunca me vou esquecer. Dedico este título a todos os portistas”, afirmou o camisola 99.
Esta foi uma época longa para Vítor Baía, que sentiu o que é ser suplente, mas nem isso afectou a sua entrega ao grupo, como fez questão de salientar Co Adriaanse. Por isso mesmo, o lugar do veterano no plantel não está em causa. Há mais um ano de contrato a ligar as partes e é para cumprir.
“Tenho um ano de contrato e o meu pensamento é apenas como jogador. Naquilo que puder contribuir, é com gosto que o farei”, considerou, como um novato que se entrega à disposição do técnico. A ambição está evidente no discurso.
“Ainda temos um jogo de campeonato e a Taça de Portugal para vencer”, lembrou, sedento de novas conquistas. Uma necessidade que se explica: “São os títulos que alimentam uma carreira. É isso que nos move. É uma alegria criar este hábito de vencer.”
In "O Record", 01/05/06

1 comentário:

Anónimo disse...

descobriu a polvora???axo...k foi..foi a biti!e exa ate fez fogo..por ixo..HEHEHEHEHEHEHEHE!joking...agora so falta so scolario..descobrir..!bjinhos.nininha