Ossos longos, ossos chatos, ossos curtos, ossos irregulares. O osso é uma estrutura exclusiva dos animais vertebrados - a única que lhe sustenta o corpo e apoia os músculos para o movimento. É osso o que protege cada órgão vital do nosso corpo: o crânio protege o cérebro, as costelas, o coração. SUB-STANTE.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
É a mais nova, não é?
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Do dia
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Casas?
sábado, janeiro 20, 2007
I'll be seeing you, Houston
Esta música... O sul dos EUA... A Billie... Eu... Esta música...
De sempre. Para sempre.
I'll be seeing you, Houston.
sexta-feira, janeiro 19, 2007
If you wanna get angry...
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Aula das 2.30 pm, Bill... Bill, aula das 2.30 pm
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Para não me esquecer (e rir)
- Wait, let me open the door... (...) So, I don't really know why (shouting...) she's still staying with me. (Perhaps because - only God knows why - you offered...) I guess some people are just like that. You know, Europeans...
-Monica, I'm moving out - first thing tomorrow morning.
Antes de ir para NY.
- Pum, could you give me a ride this Sunday to the airport?
- No.
- No?! Are you busy tomorrow at 2 pm?
- No.
- Oh, ok. (Big smile, daqueles que abafam tudo o mais que nos passa pela cabeça). Thanks anyway. (No, No, No... in my head.)
No America's.
- Everything is so beautiful here...
- Yeah, you know Joana, whenever Chris wants to impress somebody... He brought me here in our first 'unofficial date'. I was like...
- (... like... Me? Overwhelmed?) I see.
No Natal.
- Hi, what's your name?
- Hi sweetie, my name is Joana, but you can call me Jo, and yours?
- Hey Jo, where are your children?
- I don't have children, pumpkin.
- Yes you do, they're at your place.
- No, I don't have children.
- Yes you do, at your home!
No English Corner.
- Não, porque esta é diferente, a minha ex-namorada era de boas famílias e tal, muito certinha, esperava por mim o tempo que fosse preciso para acabar o PhD cá e tudo... Esta não, esta é toda maluca: quer viajar, conhecer o mundo, e fazer o PhD na Holanda!...
- Manu, as meninas certinhas também gostam de viajar, conhecer o mundo, e até fazem parte do PhD nos Estates e tudo...
- Pois, realmente, tu... Mas tu és tu. Tu és diferente.
- Isso sou. Mesmo.
Na festa do Raj.
- E então é isso, Manu. O pessoal do meu Departamento é assim... alternativo.
- Oh deixa lá, no meu também. Tudo maluco.
- Pois, mas não assim... ó, estás a ver?
- Não, realmente, assim... não. (...) De facto, és a única pessoa normal no teu Departamento.
- Pois...
terça-feira, janeiro 16, 2007
Ontem...
Me on the background, Linda on the foreground
Monica's hands, Gu-Jing, So-Yeon, Dave (my other office mate) and Chloe (Chris' girlfirend)
http://www.restauranteur.com/americas/menu.htm
Festas
Explico: o Raj, um dos meus fãs – não gosto, mas tenho de o admitir, a bem da verdade, acordou um dia da semana passada – enquanto eu me perdia em NY, a comer um pretzel e a sorver golinhos do frio cortante do Central Park (ou quando estacava, em choque – bom, muito bom – frente ao “The House of Nazareth” do Zubarán no Guggenheim, ou quando queimei o céu da boca, perdão o palato, sejamos científicos, à força de tentar aquecer o coração com o Chocolate quente da Starbucks no WTC… Não vão lá. O vazio do ground zero é de um abandono gritante, enlouquecedor, de uma frieza, sepulcral, corrosiva, mau demais!...) com a surpreendente ideia de me organizar uma festa de despedida. Convidou meia dúzia de pessoas que eu conheço e com as quais me dou bem – os amigos que temos em comum – e mais, partiu do pressuposto de que eu traria o Manuel comigo – verdade, verdadinha, o pessoal daqui começa a conhecer-me, ou pelo menos a registar os meus hábitos. Até aí tudo bem. Ofereceu-se para cozinhar ele tudo, desde as entradas à sobremesa, comida indiana, vegetariana e não vegetariana. Por falar em tentar impressionar uma rapariga… As bebidas ficaram por conta do Manuel, da Linda e do Pascal. E tudo se encaminhava para um sábado mais ou menos normal entre amigos.
Não estava à espera, não me dou muito com o Raj, tradução para Portugal, falo com o Raj, como falo com outra pessoa qualquer. É meu amigo? Não. Conhecido? Talvez, nem sei bem. Não sabe de que músicas gosto, que livros leio, e só há pouco se apercebeu de que sou vegetariana, mas a surpresa foi agradável. Foi, até ao momento em que de seis ou sete sete passaram a ser vinte e sete os convidados! “It got out of control, Joana, but you don’t mind, do you?” “Erh... No, Raj, I don’t mind.” A festa é tua, a casa é tua, os amigos são teus. Pensei, não disse. Claro que me importo! Quando é uma festa da Universidade podem estar milhentas pessoas que eu não conheço que não faz mal, mas na casa de alguém noblesse oblige que se entabule conversação para conhecer ou se dar a conhecer, ou ambas as coisas. E isso não é um problema, já foi, agora não. O problema é que o Raj conhece muita gente, muito alternativa, demasiado alternativa, até para uma ‘católica-vegetariana-meditativa’ como eu…
Nunca fui a nenhuma festa, quando era miúda. Quando andava no Colégio. Nunca ninguém me convidou. E a minha mãe agradecia aos céus essa infelicidade, por impossibilidades práticas de retribuir o convite, porque passava a semana a trabalhar, ia para o curso à noite, e os sábados e os domingos eram passados a lavar e a passar roupa e a preparar a semana seguinte e nunca eram grandes o bastante. E eu achava, não sei porquê, que isso era normal. Até a minha irmã ir para o Colégio e ser convidada para todas as festas possíveis. E eu começar a pensar que alguma coisa andaria mal no reino Joanino. Não teria a ver com o peso, que a minha irmã sempre foi anafadinha, muito mais que eu alguma vez; porventura teria a ver com a roupa, lá em casa nunca se ligou a marcas – a minha mãe não tinha muito tempo também; mas a minha irmã vestia mais ou menos como eu… Se calhar tinha qualquer coisa a ver com o desempenho nas aulas de Educação Física: eu era uma nulidade; a minha irmã, de uma agilidade sem comparação – e gordinha! Um dia percebi que não era nada disso (ou seria a súmula de tudo), um dia, não me recordo já se antes ou depois da festa da Sandra e do Bruno… um dia o Luís perguntou-me se ia à festa da Marta. Acho que a Natacha me tinha perguntado primeiro, enquanto fazíamos um exercício de Inglês em grupo. 9º ano, professora Suzel. Lembro-me bem. Mas o clique só se deu quando foi o Luís a perguntar.
A Marta era da minha turma no Colégio e por coincidência, nesse ano, também era da minha turma no Instituto. A Marta, como todas as meninas ‘muito’ bem do Colégio, era boa aluna; mas não se situava no meu nível, nem na escola, nem no Instituto. A Marta era infantil, pelo menos mais que eu, e chegava ao Colégio e dizia ao Luís e aos outros e aos professores com que calhava termos aulas, que eu tinha sempre os melhores resultados de todo o Instituto. Percebo por isso a naturalidade do Luís em perguntar-me da festa. O sim era quase garantido. E, pelos vistos, o fim-de-semana prometia. Ela tinha convidado toda a gente da nossa turma e alguns das outras turmas de 9º ano. Bem, quase toda a gente. Não me convidou a mim, nem a duas outras raparigas, uma que morava no campo, outra filha de emigrantes. Eu e elas, elas e eu. Minorias. Mas “eu” e as “minorias” não combinávamos, segundo o Luís: “… como vocês são amigas, do Instituto e tal, pensei…” Pensou. E travou, incrédulo e cabisbaixo (triste?), antes de me dizer o que tinha pensado. (Tinha pensado em pedir-me para o acompanhar, soube-o já nem sei por quem, na segunda feira.) Porque à festa da Marta só podiam ir casais, as meninas de vestido e os rapazes de fato, blaser pelo menos, tá?
Tínhamos catorze anos. E já aos catorze anos a menina Marta era uma sectária de primeira! E, não posso censurar o Luís, aos catorze anos a trangressão à norma instituída ainda só funciona em relação aos pais e não em relação ao mundo – se fosse aos dezassete…
Fui para casa e contei à minha mãe. E ela teve pena. E tentou consolar-me. Mas não havia consolo possível: todo o fim-de-semana a festa da Marta ocupou-me os pensamentos, adormeci e acordei a pensar nisso, e na segunda-feira, o que me arrancou da cama manhã cedo, pela primeira vez, não foram as aulas, mas o desejo de saber como tinha corrido a festa da Marta.
Um fiasco. Muito casal de catorze anos, algum álcool… as coisas descontrolaram-se. Uma festa pretensamente bem, leia-se super-exclusiva, que se tornou uma seca, só apimentada por umas hormonas que, aos catorze anos, os rapazes não controlam bem… Depreendi eu, do que dizia o Luís, à boca cheia, naquela segunda feira de manhã, lá na escola. E o disse-que-me-disse não agradou obviamente à Marta. Discutiram feio, “Tens muito a mania, sabias? Quiseste convidar só quem te caiu no goto, e olha no que deu!” “Mas tu foste, não foste? Podias ter ficado em casa.” “E ia perder aquele espectáculo ao vivo? Nem pensar.” Desde então e até ao final do ano, imperou a boa educação entre os dois, apenas.
Quando o nono ano acabou, fomos para o Secundário em escolas diferentes. Eu continuei no ensino privado, ela optou pelo público. Nessa altura estava in entre os meninos ‘muito’ bem. Ela, a prima, o Luís e muitos outros foram para o Liceu. Perdi-lhes o rasto quase por completo.
Lembro-me de uma vez, já no décimo primeiro ano, ter encontrado casualmente o Luís, acompanhado da mãe. Avistei-o ao fundo da rua, não contive o sorriso, mas achei que dois anos era muito tempo e que, quase de certeza, não me iria reconhecer. Tive uma surpresa. Reconheceu-me imediatamente! Acelerou o passo e apressou o seu melhor sorriso. E cumprimentou-me com o mesmo à vontade, a mesma satisfação e o mesmo sorriso, maroto, de outrora. E ainda me apresentou à mãe.
Acho que foi também nesse ano que a Marta, descontente com a opção escolar tomada, veio à minha escola, visitar as instalações, numa das suas tardes livres, a ver se lhe agradaria uma mudança. Nunca ouvi, na minha vida toda, maior vaia (!), bem talvez no Estádio do Dragão... É que as minorias não são estanques. Um dia, a minoria cresce e deixa de o ser. Um dia, a dinâmica das forças inverte-se. Acontece. Ela não conseguiu lá estar mais do que cinco minutos. Tive pena. Assobios, bocas, provocações, impropérios... Tive muita pena mesmo, ninguém merece um tratamento daqueles. Mas ela tinha criado um rasto de inimizade impossível de apagar. Sei que se lhe tivesse dirigido o olhar, ela teria vindo falar comigo. Não havia naquela escola mais ninguém disposto a fazê-lo, também. Mas não o fiz, estava com pressa, tinha alguma coisa muito urgente para fazer. Não me lembro o quê, mas sei que tinha alguém à espera. Para trás ficava uma vaia monumental, histórica.
Anteontem lembrei-me da festa da Marta. Porque deve haver um timing para o descontrolo, que não tem nada a ver com a idade, mas quase de certeza com o álcool: umas duas horas depois de acabarmos de jantar everybody got cozy. (E aqui come-se muito cedo!) Como se já não me bastasse fingir que não percebo certos olhares e certas insinuações, esquivar-me a certas pessoas e a certas conversas para manter a minha sanidade mental, os meus valores e algumas amizades intactas, como se já não me bastasse não conhecer quase ninguém, e agradecer a Deus alguns daqueles ‘ninguéns’ não fazerem parte dos meus conhecimentos… Bem, valeu-me o Manuel, (no, we don’t ever get cozy!), a única pessoa com quem deu para parar de assobiar para o lado e soprar para cima, e ter uma conversa decente.
É por estas coisas que nos levamos, um ao outro, às festas.
Aos catorze anos as festas tinham outro encanto.
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Martin Luther King, Jr's - Day
(Especialmente porque acordei hoje com uma dor de dentes - do siso - do tamanho do universo. E, como logo mais há fare-well dinner departamental, a minha bochechinha direita vai inchar muito, muito, muito - de certezinha - até para fazer pendant com a borbulha que achou de me aparecer na bochechinha esquerda.)... Lamúrias à parte, este senhor tinha um sonho, lindo, muito maior e mais importante que todas as minhas dores presentes. Para não esquecer.
http://en.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Day
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Para a Mariana
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Mulheres...
Ontem fui ao cinema.
À saída do elevador para o parque de estacionamento, um casal adianta-se a nós. Existem duas portas. O Y do casal, a cada vez, segura a porta para eu passar. Agradeço. Normalmente. Polidamente. O X do casal não gosta da gentileza do Y: "De cada vez que ele segura a porta para ti, ela puxa-o brutamente para a frente, estás a ver?" - alertou quem me acompanhava.
Não, não estava a ver, não vi, nem me tinha apercebido.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
De regresso...
Quanto a NY, uma cidade fabulosa, a que pretendo voltar, deixou inevitavelmente marcas, ou melhor, uma emoção muito grande que, como todas as emoções, leva algum tempo a amadurecer - dentro em breve escreverei sobre isso.
domingo, janeiro 07, 2007
Start spreading the news,
sábado, janeiro 06, 2007
Só me lembrei agora...
En ce jour de l’Epiphanie, je te propose un dessert de circonstance: la fameuse galette des rois. Pas n’importe laquelle puisqu’il s’agit de la recette de ma maman! Une frangipane généreuse, feuilletée mais pas de trop, cette galette est tellement savoureuse que jamais plus tu ne l’achètera en supermarché!
Pour la meilleure galette du monde, dixit moi, il te faut:
2 disques de pâte feuilletée
100g de sucre
100g de beurre
2 petits oeufs
1 cuillère à soupe de farine
125g de poudre d’amande
Du rhum, quantité selon le goût (j’ai mis 5 cl, le goût est très pronouncé!)
1 jaune d’oeuf pour dorer
1 fève récupérée d’une précédente galette.
Dans une terrine, travaille le beurre coupé en dés afin de le ramollir (à la spatule ou du bout des doigts, c’est toi qui voit). Ajoutte le sucre et continue de travailler.
Incorpore les oeufs, la farine, le rhum et la poudre d’amande. Mélange bien. Dans la recette il est écrit "lisse et homogène", mais avec la poudre d’amande ça a une apparence plutot "grumeleuse", donc je fouette pour homogénéiser au mieux l’appareil, mais le mélange ne sera pas lisse.
Dans un moule à tarte beurré, fonce un premier disque de pâte feuilleté. Verse la frangipane en laissant sur le haut du moule 3 cm de bande que tu humidifiera avec un pinceau.
Place la fève où ça te chante, mais pas au milieu! …ça serait dommage de la découper!
Couvre le second disque de pâte, referme bien et coupe le surplus.
Badigeonne la galette avec un jaune d’oeuf battut et enfourne 20 / 25 min à 210° (th7).
A servir tiède et attention au dents au moment de déguster!
Receita retirada de um site de culinária frances, não consigo encontrá-lo neste momento, mas quando conseguir posto.
Dia de Reis
Esqueçam os padrinhos, esqueçam o dinheiro. Passem o dia em família. (Se pudesse, era o que faria.) Aproveitem a prenda que é a existencia das pessoas que vos querem bem e vos esperam ao abrir da porta ao fim do dia. Celebrem a vida das pessoas que partilham e caminham convosco neste percurso, nem sempre fácil, que é a vida, e que vos dão alento, esperança e confiança para continuar. É a prenda maior. Foi isso que aconteceu há mais de dois mil anos em Belém.
TRIO SHOSTAKOVICH - HOJE
Auditório Municipal de Gaia (Rua Moçambique 4430-145 Vila Nova de Gaia)
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Ex abundanctia enim cordis os loquitur.*
fico admirado quando alguém, por acaso e quase sempre
sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor.
eu sei exactamente o que é o amor. O amor é saber
que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer.
o amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte
de nós que não é nossa. o amor é sermos fracos.
o amor é ter medo e querer morrer.
*A boca fala do que transborda do coração.
quinta-feira, janeiro 04, 2007
O melhor da blogosfera é...
O Rui dos comments mais doces e mais queridos e mais paternais aqui.
Este Natal, surpreendentemente, recebi imensas prendas; ainda hoje um caixote com as dos manos (obrigada, obrigada, obrigada, tudo tão lindo e tão bom - não era preciso!), as dos pais receberei em Janeiro (ou Fevereiro), as dos amigos adivinho que por essa altura também...
Esta, do Rui, chegou-me hoje também e emocionou-me, mais que as dos manos até, porque foi de uma generosidade, de uma simpatia/empatia sem limites... Tocou-me de um modo particular. Os sons, o ambiente, a emoção, a alegria, a família... Viajei no tempo e no espaço. Pasmei, chorei, sorri.
Os meus amigos de anos, (de coabitação, de faculdade), tardes de esplanadas, lanches, almoços e jantares e saídas, dizem que sofrem horrores para me comprar *um* presente, porque nunca sabem o que me agrada de facto. Sou muito complicada, dizem. Todos. (Eu considero que sou demasiado simples até...)
Conheço o Rui daqui. Apenas. (Tal como ele a mim.) E foi ele quem, indubitavelmente, me deu a *melhor de todas* as prendas este ano!
Tomo a liberdade de a postar aqui agora - é a homenagem que me é possível (ao Rui e ao Artur, o filho, responsável pelo video.)
Rui, mais uma vez, MUITO OBRIGADA!
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Coisas que me lembram que estou nos "estates"
terça-feira, janeiro 02, 2007
Maior espectáculo pirotécnico do mundo
segunda-feira, janeiro 01, 2007
Em 2007...
Recomeça...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...