sexta-feira, janeiro 05, 2007

Ex abundanctia enim cordis os loquitur.*

Não sei se é vírus, se (imuno)depressão de Inverno, mas definitivamente algo se passa em Portugal. Algo se passa com os meus amigos, pelo menos. Como cá rareiam as correntes frias, estou livre desse tipo de neura e lembrei-me de postar o seguinte:

Red amarilis - the love flower

fico admirado quando alguém, por acaso e quase sempre
sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor.
eu sei exactamente o que é o amor. O amor é saber
que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer.
o amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte
de nós que não é nossa. o amor é sermos fracos.
o amor é ter medo e querer morrer.

José Luis Peixoto, A Criança em Ruínas

*A boca fala do que transborda do coração.

3 comentários:

Oásis disse...

"Amor é ter medo e querer morrer". Felizmente que já não amo assim! É assustador!
Matemática: 1+1=2.
A matemática do amor: 1+1=1. Discordo. 1+1 deve ser sempre igual a dois
Bjs

Erecteu disse...

O amor e a paixão andam por vezes desencontrados, como o sangue, há os dadores universais e os universais receptores.
Um beijinho.

Joana disse...

Orquidea,

Não? :( Eu... apenas assim! :P

Erecteu,

Paixão, sangue? Que é isso? ;)

Jinhos a ambos.