quinta-feira, janeiro 25, 2007

Do dia


Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.


Antoine de Saint-Exupéry, Cidadela

11 comentários:

rui disse...

Olá Joaninha

Por aqui o dia está completamente mau, fui buscar o meu netinho ao colégio e apanhei uma valente chuvada.

Este escritor tem uns pensamentos fantásticos, isto é , verdadeiros!
A foto dos amores-perfeitos está muito gira.

beijinhos

Erecteu disse...

Na mouche.
Farto-me de dizer isso e não me levam a sério. Bandidas.
Beijokas

Anónimo disse...

Fantástico excerto!
*.*

Joana disse...

Rui e Olga,

Concordo convosco em absoluto.

Erecteu,

Eheheheheheheh!!! :P

Jinhos a todos.

Anónimo disse...

Excerto perfeito. Daqueles que nos chegam ao coração!

musqueteira disse...

viva joana.... se tudo fosse assim lenear... pois então!

Maria de Lourdes Beja disse...

Depois de ler os seus carinhosos comentários no meu último post,é que me lembrei de que o seu regresso deveria corresponder a um outro tipo de comentários dos seus sempre tão ricos quotidianos...E foi certo.Parece que nunca houve nenhuma espécie de interrupção!Chegou, arrumou a casa,como se só tivesse ido ali ao lado,num saltinho; seguiu para o Funchal,acompanhou a Mãe,como era natural,e fez tudo o que faria se nunca tivesse estado longe.Curiosamente foi buscar aquele excerto do "meu" Saint-Exupéry,que das distâncias fez o caldo de cultura de toda a sua filosofia.Sabe que a minha tese (há quase mil anos)foi sobre ele?Não se esqueça de Lisboa !...

Missangolas disse...

muito lindo este excerto.bjinhos e continue a visitar o meu cantinho

Anabela disse...

pois... mas vai lá explicar isso aos fulanos que invocam o uso capião, ou os adeptos da reforma agrária... lol

Oásis disse...

O amor verdadeiro é uma forma de altruísmo: se a pessoa que amamos decide que é mais feliz longe de nós, então, há que deixá-la ir.
Amor é também querer que a outra pessoa esteja bem, não porque isso nos convém, mas porque queremos a felicidade dessa pessoa.
Entregarmo-nos por amor não é tronarmo-nos propriedade de alguém.
Às vezes a linha entre amor e propriedade é ténue. O amor é tanto que não queremos que aconteça nada de mal a essa pessoa e então, protegêmo-la. Às vezes demais...

Joana disse...

Cientista,

Pois... foi por isso mesmo que o postei.

Musqueteira,

Por vezes creio que a linearidade que subjaz ao excerto é mais simples de cultivar do que parece... ;)

Anabela,

Igual a si própria, que mais posso dizer? :P

Orquídea,

Só coração, como sempre. :)

Jinhos a todas e obrigada pelos comentários.

Maria de Lourdes,

Não me esqueço, não... nem de Lisboa, nem de si. :*