segunda-feira, abril 17, 2006

De um adeus agridoce a "Morangos": FRANCISCO, até sempre!


"... porque juntar um nome (conhecido, de uma pessoa querida) a uma morte trágica de acidente de viação é mais horrível que um número ..." (porque fere cruamente, magoa...)

NOME: FRANCISCO AMARO RODRIGUES ADAM.

13 DE AGOSTO DE 1983 - 16 DE ABRIL 2006.

SIGNO: GÉMEOS.

CLUBE: SPORTING.

SONHO DA SUA VIDA: DAR A VOLTA AO MUNDO.

Para memória futura.

2 comentários:

Anónimo disse...

OLA!!!tu percebes msm mt d signos..ve s...gemeos é de junho e nao agosto....vai uma grande distancia...mais provavel é ser caranguejo ou melhor LEAO!!! "GOSTO MT D VOCE LEAOZINHO.." é axim msm!
Descansa em paz...es mt fixe, e mt lindo...nos é k perdemos uma beleza...mas Deus tem bom gosto!:D


BJINHOS.Nininha

Joana disse...

"... era o rosto de um dos muitos milhares que perderam os seus melhores anos pelas mal desenhadas estradas portuguesas do Cavaquismo, ou embrulhados naquelas complexas combinações da Noite, filhas do álcool, da droga e de todas as oscilações desta sociedade desordenada, infantilizada até aos quarenta anos e desresponsabilizada pelos permanentes espaços de ficção que ocupam o lugar das velhas coisas quotidianas.
No nosso tempo, muito à Álvaro de Campos, a velocidade parece já não ser do domínio da Física, mas da mera vertigem meteórica da Sensação; o desastre é, pois, um somatório de feitos especiais, dos quais rapidamente se sai, através de um ligeiro teclar de "zapping" televisivo; a morte é uma coisa vaga, e constantemente escondida, que está muito para lá das permanentes juventudes e dos botoxes, dos 50 e dos 80; as agências de viagens não vendem pacotes para o Além, nem os poços de ar fazem cair aviões, senão pelo prazer de uma montanha russa um pouco mais cara; a Vida é um êxito de coisas cirurgicamente posicionadas para a ascensão, como as guerras sem estatísticas do Eufrates; as doenças são como as modas das roupas, e o corpo pode substituir-se com o lançar de cada nova colecção; o trabalho é a Noite, e o trabalho da Noite, e, depois, "suddenly last night", a Realidade cai-nos em cima, com todo o Peso do Mundo.
De repente, descobrimos que não há um "air-bag" universal para todas as coisas da Vida. Oficialmente, Francisco Adam despistou-se; na realidade, morreu de uma das muitas polifonias deste Tempo Falsificado.

Requiescat in pace."

in http://braganza-mothers.blogspot.com/