Para fora da cama. Às oito e meia na única manhã do ano em que durmo mais. A primeira do horário de Inverno. Depois de um recolher halloweenesco necessariamente tardio.
Para Portugal. Por uma chamada perdida, um voicemail e uma sms. De Parabéns. Polidos. Encarnados. Doces, fortes e suaves. Bons. Como uma nuvem.
Para a minha casa no Porto. Para as minhas descidas ate às Antas, o meu acelerar até ao Dolce Vita, - por entre cachecóis, bandeiras, brejerices e um mar de gente -, coração nas mãos, nos pulsos, na garganta, na cabeça, nas pernas, e o faltar-me o fôlego e as forças para prosseguir e entrar... no mais bonito estádio do mundo.
Para o único desporto-equipa-colectivo-grupo que me desperta a paixão. De sempre. Para sempre. Em estado puro.
Para a adolescência. Olhos grandes, castanhos, colados à televisão, outrora, numa cozinha distante. Para os sobressaltos, gritos (ou berros?) que o poder parental, supreendido e assustado, não entendia.
Para o melhor de mim.
"Para onde nos atrai o azul?" Guimarães Rosa
4 comentários:
gosto de azul:)e o bahia fica-lhe muito bem;)
Fica-ME, a sério??? Acho que nunca me disseram nada tão bonito! :P Jinhos
O Baía fica bem no azul. DAAAHHHH!
Ai estes anónimos que não nos deixam sonhar!... :( Jinhos. ;)
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