Um dia eu havia de escrever este post, eu sabia.
Um dia havíamos de nos encontrar. Um dia havíamos de contrariar décadas e décadas de psicologia que dizem que todo o encontro traz uma desilusão do imaginado. Um dia havíamos de nos encontrar. Um dia havíamos de acertar as nossas coordenadas, as nossas rotinas e os nossos deveres. Um dia havíamos de nos encontrar. Um dia havíamos de deixar ficar os dedos esquecidos longe, nos teclados de computador e telemóvel, e falar, realmente falar, do que é importante e do que não é, dessas coisas e das outras. Um dia havíamos de ir à minha livraria predilecta e pensar no bom que seria ter um sítio assim, um dia. Um dia havíamos de tomar chá e comer bolinho, lá fora, mas escondidos do sol, e eu havia de lhe ver o sono nos olhos e adivinhar o sacrifício, (princípios...!). Um dia, atentos aos gatos e ao cacarejar tão próximo dos galos, eu havia de lhe perceber o amor à terra herdado pelo sangue. Um dia, por entre o cansaço, eu havia de lhe descobrir aquela luz, nos olhos e no sorriso, ao telemóvel e ao falarmos deles. Um dia havíamos de rir e não rir, falar e não falar, e ainda assim saber. Saber que mesmo não falando, nem rindo, olhando só, nos entenderíamos. Um dia havíamos de nos encontrar.
Um dia eu havia de escrever sobre a pessoa a quem devia um abraço do nosso tamanho, a que um dia me salvou do pior, de mim própria. Um dia eu havia de escrever sobre a única pessoa que tem como insofismável que todas as Joanas são bonitas, que me conquistou assim, mesmo antes, muito antes, de eu o ver, de eu o ouvir, velarizar as laterais.
De sempre: Toda e qualquer pessoa que velariza as laterais é... linda*!!!
* com l- lateral ou velar, tanto faz.
Um dia havíamos de nos encontrar. Um dia havíamos de contrariar décadas e décadas de psicologia que dizem que todo o encontro traz uma desilusão do imaginado. Um dia havíamos de nos encontrar. Um dia havíamos de acertar as nossas coordenadas, as nossas rotinas e os nossos deveres. Um dia havíamos de nos encontrar. Um dia havíamos de deixar ficar os dedos esquecidos longe, nos teclados de computador e telemóvel, e falar, realmente falar, do que é importante e do que não é, dessas coisas e das outras. Um dia havíamos de ir à minha livraria predilecta e pensar no bom que seria ter um sítio assim, um dia. Um dia havíamos de tomar chá e comer bolinho, lá fora, mas escondidos do sol, e eu havia de lhe ver o sono nos olhos e adivinhar o sacrifício, (princípios...!). Um dia, atentos aos gatos e ao cacarejar tão próximo dos galos, eu havia de lhe perceber o amor à terra herdado pelo sangue. Um dia, por entre o cansaço, eu havia de lhe descobrir aquela luz, nos olhos e no sorriso, ao telemóvel e ao falarmos deles. Um dia havíamos de rir e não rir, falar e não falar, e ainda assim saber. Saber que mesmo não falando, nem rindo, olhando só, nos entenderíamos. Um dia havíamos de nos encontrar.
Um dia eu havia de escrever sobre a pessoa a quem devia um abraço do nosso tamanho, a que um dia me salvou do pior, de mim própria. Um dia eu havia de escrever sobre a única pessoa que tem como insofismável que todas as Joanas são bonitas, que me conquistou assim, mesmo antes, muito antes, de eu o ver, de eu o ouvir, velarizar as laterais.
De sempre: Toda e qualquer pessoa que velariza as laterais é... linda*!!!
* com l- lateral ou velar, tanto faz.
14 comentários:
Eu não disse???? É impecável, não é? Aliás, vocês os dois SÂO!!!!
Jinhos gandes
p.s.- sim, sim eu controlo os meus impulsos de casamenteira (a muito custo, mas controlo). Mas não me deixes fazer-te perguntas sobre cortinados...
(suspiro.)
*
Marisa?
Sim. Disseste. :))))))))))))))))
Cortinados?
Não. Não deixo, está descansada. ;)
Vanessa,
Estava a escrever um texto com essa palavra exactamente pelo meio, até dei um pulo quando a vi aqui, que coisa tão estranha!
Se vieres na 4a :P, dou-to (o texto) (e até um abracinho)(para afastar o suspiro)
Jinhos a ambas.
JJ,
Agradeço os comentários, mas não estou a conseguir acompanhar os seus textos. Digamos que está de tal maneira inspirada na sua escrita que fico sem palavras. E quanto às sardas... no comments!!! Os anos fazem-nos mais sinceros e humildes, começamos a dividir o antes e o depois. É como dividir uma recta numa folha de papel milimétrico. Cada milimetro conta, cada tracinho uma história de vida, 99% dos tracinhos são verdadeiros... como as pintinhas das sardas.
Loo Rock,
Sempre simpático, sempre elogioso. :)
Ficar sem palavras é resultado de um acompanhar, parece-me. Mesmo que não seja o acompanhar total que porventura possa pretender. :P
(E tem razão, isto é um excesso!...)
Isso das sardas, bem, deu-me - e dá - que pensar. Mas entendo-o, um dia deixamos de nos preocupar, apagamos a palavra falha do dicionário pessoal e exibimos tudo o que (é) marca, com orgulho. :))
Jinhos, Carlos, e obrigada, como sempre.
Um dia eu gostava de escrever um post assim. Fiquei mesmo feliz por ti!
:)
um post-feliz
(o quê?! é o próprio do johnny clegg???)
;)))
beijo
Ouriço,
Tenho a certeza de que escreveste*, escreves* e escreverás*. Muitos.
Encontros felizes, daqueles tão bons que merecem serem escritos, temos todos e cada um de nós, certamente.
Intruso,
Ah, pois é! (feliz) (o próprio do JC :)))))))))))
Jinhos.
juro que não te queria calar. juro mesmo. (...)
(não vai dar para ir na 4ª feira, infelizmente, que queria muito o teu abracinho. :) mas temos de combinar qualquer coisa num fim-de-semana de sol, com tempo para eu depois apanhar o comboio de volta à realidade. quero ver braga pelos teus olhos e pisar aquele chão contigo, também. e rir, rir muito! eheheh! já disse à salomé. espero reacções. :p)
beijinho, menina*
"... *merecem ser* escritos..." - é sexta-feira, dê-se-me um desconto de sexta-feira.
Vanessa,
Pelas minhas contas, daqui a meia horita, mais coisa menos coisa, a Salomé vem cá acima dar-me o *oi* do costume e trata-se já de agendar isso. (Fins-de-semana de sol é sempre de agora até Outubro, fins-de-semana, dias, de riso é juntar a Salomé e myself (amalucamo-nos assustadoramente) - muito estranho, muito estranho mesmo, medo... muahaha!) :P
Jinhos, linda.
Vanessa,
Não me calaste. Calei-me contigo. :))
Na realidade, calaram-me os que "Dizem que ninguém gosta de lugares magoados."
:))))))))))))))
(E calou-me a tua escrita, tãaaaaaaaaaaaaoooooo tão . )
Amiga Joana,
Sou mesmo pitosga, nem dei conta que as suas sardas também são pintas que o Senhor Sol acaricia em dias estivais...
Loo Rock,
As minhas sardas são pintas do Sol, sim senhor!
Afinal, joaninha sem pintas não é joaninha!!! :P
Jinhos, Carlos.
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