A Aline vem a Lisboa no fim de Março ter com amigos, Joana se puder, vem ter com a gente. O B. vem a Lisboa com a mulher depois da Páscoa, numa escapadela-relâmpago de três dias, Joana se estiveres por lá, ou perto, vem ter connosco.
Não vou poder, nem estar perto. Vou a Lisboa na primeira semana de Março, num dia ainda por determinar. Tenho um irmão único. Um irmão que. E eu vou. Por ele. E a pensar numa saca de livros que tenho para distribuir, por umas quantas chaminés – caso tivesse barbas e vestisse o vermelho que nunca visto –. Vou. A pensar no café a que a uma menina-gaivota com nome de flor me quer levar a mim e a mais duas meninas que, penso, trarei comigo, como trago sempre, e cada vez mais, como dois bocados de mim. (Somos quatro. Quatro bocados de um todo, quatro se forem quartos – de lua, suponhamos, quatro quartos equivalem a uma unidade. Certo? Uma unidade linda, a nossa.)
Às vezes tenho saudades dos lugares, como de pessoas que conheci e que desapareceram. Faltam-me.
O António íntimo diz que a pátria de uma mulher é o lugar onde amou. Se calhar é. Se assim for, estou perdida. De tantas serem as pátrias que. Eu que amo as borboletas do Texas e o sol de Inverno do Porto, os passarinhos e o bolo de chocolate do centro de Braga, o calorzinho bom do que tenho na Madeira, o azul dos céus de Lisboa e a luz do Tejo e (tudo o que não é apenas o sofá desta minha amiga, e tudo o que não é apenas o riso desta e tudo, como é que eu explico o que não sei explicar, tu-di-nho-o-que-não-sei-explicar desta), e os cafés de Paris e os museus e os parques de Amsterdão e o meu ninho de Leuven e.
E.
Às vezes tenho saudades dos lugares, como de pessoas que conheci e que desapareceram. Faltam-me.
Como Lisboa agora. Muito, muito, muito.
Não vou poder, nem estar perto. Vou a Lisboa na primeira semana de Março, num dia ainda por determinar. Tenho um irmão único. Um irmão que. E eu vou. Por ele. E a pensar numa saca de livros que tenho para distribuir, por umas quantas chaminés – caso tivesse barbas e vestisse o vermelho que nunca visto –. Vou. A pensar no café a que a uma menina-gaivota com nome de flor me quer levar a mim e a mais duas meninas que, penso, trarei comigo, como trago sempre, e cada vez mais, como dois bocados de mim. (Somos quatro. Quatro bocados de um todo, quatro se forem quartos – de lua, suponhamos, quatro quartos equivalem a uma unidade. Certo? Uma unidade linda, a nossa.)
Às vezes tenho saudades dos lugares, como de pessoas que conheci e que desapareceram. Faltam-me.
O António íntimo diz que a pátria de uma mulher é o lugar onde amou. Se calhar é. Se assim for, estou perdida. De tantas serem as pátrias que. Eu que amo as borboletas do Texas e o sol de Inverno do Porto, os passarinhos e o bolo de chocolate do centro de Braga, o calorzinho bom do que tenho na Madeira, o azul dos céus de Lisboa e a luz do Tejo e (tudo o que não é apenas o sofá desta minha amiga, e tudo o que não é apenas o riso desta e tudo, como é que eu explico o que não sei explicar, tu-di-nho-o-que-não-sei-explicar desta), e os cafés de Paris e os museus e os parques de Amsterdão e o meu ninho de Leuven e.
E.
Às vezes tenho saudades dos lugares, como de pessoas que conheci e que desapareceram. Faltam-me.
Como Lisboa agora. Muito, muito, muito.
8 comentários:
um grande abraço de agradecimento por "entrar em Braga"...
:)))
obrigada!
Nada a agradecer. :))))))))))))))))
O João C. é um mensageiro muito eficiente, eu é que me atrasei no envio. :(
Jinhos, Maria.
Lisboa tão perto, e tão longe...
Eu não pertenço a esta cidade, a este espaço. Continuo a sentir-me um estrangeiro dentro do País. É sempre benvinda ao nosso espaço às nossas tertúlias, afinal estamos todos no nosso pequeno Cosmos. Que falta me faz o Carl Sagan... Vou escrever algo sobre este maravilhoso homem que partiu rumo às estrelas tão repentinamente!
Vais matar as saudades de Lisboa em breve! :)
E foi simplesmente deliciosa a parte dos três quertos fazerem uma unidade! Adorei. ;)
Beijinho*
para começar: este camané mata-me, caraças!!!
ufff! :D
Às vezes tenho saudades dos lugares, como de pessoas que conheci e que desapareceram. Faltam-me.
idem aspas. aspas. aspas.
*
Loo Rock,
É muito nosso, muito ilhéu, o sentimento de sermos estrangeiros no nosso país, não? :P
Frida,
Aha!!! Eu sabia. Entendes-me, não é? (Sortuda é a menina que vai a Lisboa matar saudades... :))))))))))
Vanessa,
Diz que três quartos da laranja almoçam hoje nesta bonita cidade de Braga. Coisas para nos faltarem depois... não é? :P
Jinhos a todos.
Olá! Bem sei que o tempo que tens não sobra para mim, mas quando tiveres ambos (Lisboa e tempo) encontramo-nos!
Sobra, sobra, menina Ouriço. :))))))
Há um tempo que estica para haver tempo para certas pessoas. ;)
Jinhos.
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